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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Obras "psicografadas" ou "psicofonadas" seguem roteiro pré -determinado, sempre com proselitismo religioso e moralismo estereotipado

O pseudo-espiritismo praticado no Brasil se tornou uma bagunça. Um festival de erros que se acumulam feito bola de neve, onde fraudes e mais fraudes são feitas para preservar muitas das crenças equivocadas que foram inseridas na versão brasileira do Espiritismo por católicos dissidentes que acreditavam em reencarnação.

Claro que não é nada interessante para os católicos dissidentes largarem as suas crenças em prol do cientificismo do Espiritismo original. Se são católicos, mas acreditam em reencarnação, era ideal que criassem uma seita própria. mas preferiram "pegar emprestado" o prestígio de Allan Kardec (e somente o prestígio) e deturpar o Espiritismo, consagrando infelizmente uma avalanche de equívocos em que se transformou a versão brasileira da doutrina.

Obviamente para nós, mas não para muita gente, que espíritos sérios se afastam de um cenário como esse de "vai ou não vai", já que os católicos reencarnacionistas que respondem em nome daquilo que se entende como "Espiritismo", ao mesmo tempo que não querem assimilar os pontos corretos da doutrina, também não querem criar uma outra seita, com outro nome e outros mitos, deixando o Espiritismo que eles não conseguem compreender em paz.

Deturpar é preciso, fraudar também é preciso

Para reforçar a mitologia deturpante, os pseudo-espíritas lançaram e ainda lançam mão de muitas fraudes. Solidificar mentiras exige uma manobra bastante fraudulenta pois não é fácil provar algo que não existe como se existisse. Em nome do "amor" e da "paz" encanaram que uma "mentirinha" não ia fazer mal a ninguém. Fez e muito mal. Um verdadeiro estrago na compreensão doutrinária e consequentemente na evolução espiritual de seus seguidores.

Uma das fraudes mais comuns é a comunicação com os mortos.  Claro que existe a comunicação legítima com o além. Mas da forma que é feita no pseudo-espiritismo, muitas são oriundas de espíritos farsantes, outras são puramente anímicas (o médium "recebe" seu próprio espírito) ou a mediunidade nem existe. E em muitos casos a último caso é o que infelizmente acontece.

Para manter a farsa, e ao mesmo tempo estimular uma religiosidade tipicamente católica (lembrando que os "espíritas" brasileiros são na verdade católicos enrustidos que acreditam em reencarnação - acreditam, não conhecem), inventaram de forjar comunicações através de fenômenos chamados "psicografia" ou "psicofonia". 

Essas modalidades existem, mas como o pseudo-espiritismo brasileiro é uma piada, espíritos sérios, interessados em mandar seus recados e/ou participar de estudos, se afastam, preferindo cuidar do prosseguimento de suas trajetórias de vida (sim, a morte do corpo faz parte da vida!) em atividades bem mais importantes e produtivas.

A FEB (Federação Espúria Brasileira), encanou de estimular a produção maciça de livros com falsas psicografias e comunicações com falsa psicofonia (estas com uma boa imitação vocal em shows que lembram muito as comédias de stand-up). Falsas materializações são feitas às vezes, usando truques típicos das apresentações de mágica.

Mensagens iguais, com roteiros fixos

Muitas das obras escritas e faladas que supostamente são "ditadas" pelos "mortos", seguem sempre um roteiro fixo e são utilizadas para fazer propaganda das ideias católicas presentes no pseudo-espiritismo. Normalmente seguem o seguinte roteiro, com poucas alterações, baseadas em características superficiais do suposto espírito-autor a ser atribuído:

Morri, fui  para o mundo espiritual onde eu me arrependi dos meus erros. Aí conheci Jesus e minha vida melhorou. Hoje sou um missionário da fé e milito nas causa santa do Cristianismo.

Se ficarem mais atentos, quase todas as mensagens supostamente atribuídas a espíritos, sobretudo de famosos, segue esta fórmula, com poucas alterações. Como é que espíritos com traços de personalidade e de compreensão do mundo tão diferentes, iriam todos escrever quase o mesmo texto em suas mensagens, com claro proselitismo religioso-cristão?

Argumentam os simpatizantes dessa palhaçada que os espíritos se "santificam" após o falecimento e são "induzidos" a "reconhecer" a "importância do Cristianismo". Convém lembrar que Jesus foi importante para a Terra, sendo apenas um grão de areia na infinitude universal. Puro encerto do Catolicismo, adaptado para os interesses da vergonhosa FEB e de seus adeptos.

Duas coisas se esquecem os que acreditam nessas mensagens forjadas:
- Interesses e convicções dos espíritos são mantidos após o falecimento, pois é o que caracteriza a "bagagem" que levamos de cada encarnação.
- Muitos dos espíritos supostamente creditados como autores das obras já reencarnaram, muito provavelmente em outros planetas, estando bem longe das comunicações que lhe são atribuídas.

Com muita certeza as comunicações proselitistas são uma farsa. Podem até ser mesmo comunicações dos mortos, mas não as dois autores atribuídos e sim de espíritos mistificadores que se aproveitam da credulidade dos que esperam as comunicações para embutirem suas ideias.

Mas em sua maioria não passa de uma farsa montada pela máfia terrestre, com falsos médiuns que criam personagens fictícios para fazerem papel de espíritos comunicantes e enganarem a população para convertê-las para esse Catolicismo enrustido que acredita em reencarnação. Nunca se fraudou tanto com o objetivo de difundir e consagrar graves equívocos doutrinários. E é por isso que a sociedade está aí, sem evoluir e completamente incapaz de resolver seus problemas mais crônicos.

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