OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

IMPORTANTE: Este blogue não tem a pretensão de ser um site científico e nem de ser uma fonte para estudos. Apenas lançamos as questões e estimulamos o debate e a análise, servindo apenas para ponto de partida para estudos mais detalhados. Para quem quiser se aprofundar mais, recomendamos a literatura detalhada das obras de Allan Kardec - principalmente "O que é o Espiritismo" e visitar fóruns especializados, que não façam parte da Federação "Espírita" Brasileira.

Os textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores e correspondem ao ponto de vista pessoal de seus responsáveis, sejam ou não resultado de estudos.

domingo, 27 de outubro de 2019

Religiões começam a desaparecer em sociedades evoluídas. E agora, "espíritas"?

"Espíritas" brasileiros fazem parte de uma religião que acredita ser a melhor do que as outras. Supostamente mais racional e mais moderna, tem dogmas confusos, absurdos e contraditórios, todos resultantes não da verificação isenta e sim da fé cega e da idolatria viciada a supostos benfeitores. 

Mas em cerca de 130 anos não conseguiu desenvolver a mentalidade de seus seguidores e nem eliminar as desigualdades sociais, na verdade contribuindo para um altruísmo inerte e para a manutenção de paradigmas ultrapassados de bondade e moralidade.

Muitos dos seguidores do moribundo "Espiritismo" brasileiro acreditam que a humanidade inteira passará a acreditar nos dogmas ridículos que defendem, como as crianças índigo e as colônias espirituais, além de idolatrar "médiuns" com poderes dignos de super-heróis de HQ. Mas deu ruim!

Enquanto os brasileiros, confirmados como um dos povos mais ignorantes e mentalmente atrasados do mundo (até pelo fato de ser um povo jovem, de apenas 519 anos, em processo de aprendizado) acreditam que charlatães fantasiados de "enviados dos planos superiores" irão governar a Terra, sociedades onde a educação, a justiça e a distribuição de renda estão mais avançadas, começam a eliminar a religiosidade de seu cotidiano.

Países como a Holanda, Nova Zelândia e os da região da Escandinávia já começam a diminuir drasticamente a quantidade de pessoas dispostas a acreditar em dogmas e na existência de um gigante invisível governando o universo. Para a tristeza dos "espíritas" que sonham em impor a sua fé a toda a humanidade, os mais evoluídos começam a dizer não a fé, sinônimo de credulidade.

Pessoas que são mais educadas (e estimuladas a raciocinar), e que possuem qualidade de vida, não querem mais perder tempo cultuando e defendendo lendas sem pé nem cabeça como se estes contos de fadas para adultos tivessem a capacidade de torná-las pessoas mais altruístas e tolerantes.

Religiões deixaram de ser benéficas para a sociedade quando resolveram ser algo muito além de meras mitologias modernas a entreter pessoas em seus momentos de ócio. Seus dogmas ilusórios e lideranças enganadoras destruíram a capacidade racional de multidões, forçando-as a permanecer na inércia intelectual, tornando-as incapazes de lutar contra as perpétuas desigualdades nas nações mais religiosas do planeta.

Além disso, religiões tem se tornado uma excelente oportunidade para homens comuns liderarem multidões, induzindo seguidores a obedecerem e satisfazerem estas lideranças, que acabam por gozarem de privilégios pelo poder conquistado. Uma forma de escravidão alegremente aceita.

O Brasil é um país jovem e por isso, se encontra distante de se libertar da escravidão religiosa. Graças a supremacia da fé sobre a razão, muitos problemas se manterão insolúveis pela falta de racionalidade, preservando desigualdades e a ignorância.

"Espíritas", que sempre acreditaram ver o Brasil evoluir sob as orientações de "médiuns" enganadores, vão ter que assumir o atraso de seu jovem país e ver problemas e injustiças se perpetuarem. Até que digam NÃO! para a fé e resolvam colocar os cérebros para funcionar. 

Caso contrário, poderão escolher assistir perplexos outras nações passarem a perna nos brasileiros, a evoluírem sem acreditar em lendas alucinadas e em divindades surrealmente poderosas.

(Extraído do Blog Espiritismo Secular)

sábado, 19 de outubro de 2019

As armadilhas da nova Filantropia Neoliberal


As elites assistem diante de si o fracasso do neofascismo. Descobriram que não dá para proteger a ganância capitalista e as tradicionais desigualdades por meio de restrições de direitos e da violência. Deu ruim. Foi um flop total! Não convence mais ninguém.

Mas mesmo assim as elites tentarão de toda a forma manter as desigualdades que mantém as riquezas e privilégios exclusivamente nas mãos de uma minoria, mesmo que diante dos olhos da população comece a aparecer um fiapo de preocupação social, que represente pelo menos uma luz no meio do túnel. Eu disse NO MEIO do túnel. No meio de um túnel sem fim.

Com o fracasso da extrema direita, os defensores do mais ganancioso capitalismo, na tentativa de conquistar a opinião pública, agora falam em caridade, filantropia, responsabilidade social, sustentabilidade e outras palavras lindas que no fundo nada significam se ricos continuarem ricos e pobres continuarem pobres.

Mas é preciso conquistar a opinião pública, para que a população, sobretudo os mais pobres, possam aceitar alegremente a "missão" de irem para o abatedouro capitalista, para que os interesses de magnatas isolados em mansões e castelos de luxo possam se manter eternamente intactos.

Só que é preciso criar uma nova aparência para a filantropia neoliberal, já que os antigos paradigmas de caridade já não convencem mais. Deve-se encontrar um meio de convencer inclusive os mais espertos para que estes topem manter alegremente no abatedouro da miséria com algumas migalhas como compensação para a situação indigna que serão obrigados a manter.

Uma intensa campanha envolvendo muita gente de diversos ramos e ideologias se unem secretamente, sob orientação de intelectuais pagos por ricos magnatas, para que seja construída uma falsa campanha de proporções colossais em prol do bem estar da humanidade, mas sem romper com os paradigmas da caridade paliativa que não ameaça os privilégios doa mais ricos.

Nossa equipe tem notado, com apavorada perplexidade, que várias iniciativas, aparentemente independentes umas das outras, que pretendem criar um mutirão de filantropia que impeça o fim das desigualdades. Forças de direita - algumas fantasiadas de "isentas" e até pseudo-esquerdistas - resolveram fazer a sua própria campanha de responsabilidade social, "antes que a esquerda a faça".

ONGs, políticos supostamente progressistas, religiosos, personalidades, todos sob o comando de empresários muitíssimo ricos, resolveram discursar em prol do benefício alheio sem oferecer medidas que mudem o sistema e arranque privilégios e a gorda fortuna de magnatas. Até porque os magnatas interessados na proteção de privilégios estão no comando desta filantropia com ganância.

A iniciativa, que tem a sua religião oficial, o deturpado "Espiritismo" brasileiro, já começa ser posta em prática aos poucos, como reação de suposta indignação ao fracassado neofascismo, que pode ter sido instalado justamente para que as pessoas pudessem aceitar um Capitalismo menos dolorido que o oferecido pela extrema direita.

Não nos enganemos. Estas novas iniciativas podem até trazer algum benefício aos mais carentes. Mas nunca trará a dignidade e muito menos eliminará as desigualdades. É uma campanha farsesca a manter tudo como está, sem parecer cruel diante dos olhos dos mais ingênuos. Até porque se as elites estão no comando, serão elas as maiores beneficiadas destas iniciativas. Aplaudidos por um bando de miseráveis conformados com as migalhas que caírem em suas mãos.

(Autor: Equipe Espiritismo Secular - pessoalmente gentilmente cedido a este blog)