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domingo, 17 de agosto de 2014

Querem tirar a intelectualidade do Espiritismo

Uma postagem publicada em um site pseudo-espírita português (mas inspirado no Pseudo-espiritismo tradicionalmente praticado no Brasil) mostrou a carta de uma pseudo-espírita que estava reclamando que nos fóruns de redes sociais, o Espiritismo estava tendo muitas reflexões intelectuais e que isso a incomodava. A missivista queria um Espiritismo menos intelectual e mais "amoroso". Mal sabe ela que estava dizendo uma gigantesca tolice.

Como a missivista, muita gente tem cobrado um "Espiritismo" menos racional, com mais pieguice, centrado no moralismo religioso e na caridade paliativa, como acontece nas religiões mais tradicionais.

Somente quem pesquisa a fundo sabe que o Espiritismo surgiu para ser uma ciência que estuda as outras dimensões da matéria e da não-matéria. Kardec era um cientista ligado a Educação, mas competente em várias áreas do conhecimento e que se interessou em pesquisar a fundo se baseando nos fenômenos estranhos que pode presenciar.

Mas depois do falecimento de Kardec, o Espiritismo foi deturpado, ainda na França, através de Jean Baptiste Roustaing, que apesar de esquecido na historigrafia espírita, suas ideias equivocadas s~]ao defendidas até hoje (e estranhamente atribuídas a Kardec). As ideias de Roustaing tinham forte conteúdo religioso, já que o mesmo era deoto da Igreja Católica.

E foi esse "Espiritismo" tosco, roustainguista que chegou ao Brasil, desviando totalmente da proposta original, descartando totalmente o aspecto científico (apenas lembrado na hora de autenticar os dogmas absurdos que aparecem a cada dia na versão deturpada da doutrina) e inserindo uma forte religiosidade estranha aos primórdios da doutrina.

Esta religiosidade fortaleceu de maneira assustadora, transformando aquilo que é praticado no Brasil com o nome de "Espiritismo" em algo totalmente diferente do original, cuja única semelhança é admissão da vida pós-morte. E nada mais além disso.

Boa parte dos seguidores do "Espiritismo" brasileiro na verdade são católicos, com todos os trejeitos e crenças, que acreditam em reencarnação e por isso largaram a sua verdadeira fé para entrar no "Espiritismo" e consagrar essa bagunça que está aí. O trabalho de Kardec foi literalmente jogado no lixo, abandonado às moscas.

E claro, apesar de usar a ciência para bajular ou para autenticar erros, o "Espiritismo" brasileiro não é nada racional, perdendo seu valioso tempo com redundantes textos sobre moral e amor e portador de uma pieguice que cega a lógica, favorecendo a crença em tolices absurdas e um materialismo enrustido que faz bem às vistas e muito mal ao cérebro.

Por  isso a missivista preferiu reivindicar a emotividade vazia que foi consagrada no Pseudo-espiritismo. Décadas e mais décadas envolto numa tola pieguice, o "Espiritismo" brasileiro se consagrou por uma não-racionalidade que só impede a compreensão real do mundo, emperrando a evolução espiritual (que inclui o intelecto) e difundindo os erros que confundem tantas mentes que deveriam estar trabalhando pelo progresso da humanidade, ao invés de estarem ajoelhados diante dos absurdos que somente a fé cega é capaz de consagrar.

Uma coisinha: renegar o intelecto é um grave erro, cara missivista. Ou você acha que este maravilhoso, complexo e avançadíssimo computador, que chamamos de cérebro, foi colocado dentro de nossas cabeças só para enfeite ou para "pesar" a cabeça?

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