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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Rituais que precedem "manifestação de espíritos" não são para os espíritos: são para os encarnados da plateia

Já repararam que toda vez que é anunciada uma "comunicação" de espíritos, há um excessivo preparo antes do "dito cujo"? Para quem acredita, esse preparo é uma formalidade para que os supostos espíritos comunicantes se sintam à vontade, numa aura de falsa organização e protocolo.

Mas o que ninguém sabe é que este "preparo" na verdade não é feito para os espíritos e sim para a plateia que espera a tal comunicação. Trocando em miúdos, é na verdade um truque para que a plateia não perceba os erros das falsas comunicações e/ou das comunicações de espíritos mistificadores que se utilizam de falsas identidades para a satisfação de terceiras intenções.

O pseudo-espiritismo praticado no Brasil tem lançado mão de muitas fraudes na tentativa de forjar alguma veracidade aos dogmas absurdos que defende e difunde. No caso das comunicações mostradas na hora, são utilizados métodos de distração mental tradicionalmente presentes nos shows de mágica.

Os líderes pseudo-espíritas entenderam que é necessário distrair as massas para que elas não percebam as fraudes cometidas durante as supostas comunicações. Uma das táticas frequentemente adotadas é estimular a emotividade, o sentimentalismo. A pieguice (o sentimentalismo em excesso) trava qualquer tentativa de raciocínio, impedindo o funcionamento adequado das áreas do cérebro que controlam a razão. É praticamente impossível alguém apaixonado ficar contra o seu objeto de paixão, exceto quando este objeto lhe trai ou lhe decepcione em algum ponto.

Cega pela emotividade exagerada, a plateia passa a aceitar todo o ritual que se segue, acreditando que a comunicação mostrada é verdadeira e real. Qualquer tipo de discernimento é cancelado, ou se houver, é imediatamente abafado pelas mentes entorpecidas que darão preferência a fé cega que aprova qualquer coisa que se apresente como "positiva".

É necessário para os enganadores haver uma espécie de preliminar para que as pessoas presentes posam ser automaticamente induzidas a acreditar naquilo a se sensibilizar e pensar que tudo que vem a seguir é honesto, é sincero e caridoso. Por isso que as comunicações fraudulentas dependem de um pré-ritual. Pseudo-espíritas aprenderam muito bem com ilusionistas a arte de deixar as pessoas anestesiadas, para aceitar tudo que lhes apresente aos olhos.

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