OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

IMPORTANTE: Este blogue não tem a pretensão de ser um site científico e nem de ser uma fonte para estudos. Apenas lançamos as questões e estimulamos o debate e a análise, servindo apenas para ponto de partida para estudos mais detalhados. Para quem quiser se aprofundar mais, recomendamos a literatura detalhada das obras de Allan Kardec - principalmente "O que é o Espiritismo" e visitar fóruns especializados, que não façam parte da Federação "Espírita" Brasileira.

Os textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores e correspondem ao ponto de vista pessoal de seus responsáveis, sejam ou não resultado de estudos.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Osório Borba põe em xeque credibilidade de 'Parnaso do Além-Túmulo"

Por Senhor dos Anéis - Blogue Dossiê Espírita

As fraudes nas mensagens espirituais divulgadas nos meios ditos "espíritas" no Brasil podem ser constatadas na medida em que os supostos espíritos-autores só conseguem se projetar dentro de seus meios. Fora do "espiritismo", eles quase não repercutem ou, quando chegam a tal efeito, é da forma negativa de escândalo.

É o caso do suposto espírito do escritor Humberto de Campos, que, apropriado pelo entusiasmado leitor de livros, o médium católico Chico Xavier, virou "autor" de diversos livros produzidos pelo mineiro de Pedro Leopoldo, que no seu conteúdo contradizem, em qualidade artística, à obra que Humberto produziu em vida.

Só a título de exemplo temos o próprio best seller Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, com sérias falhas historiográficas sobre o Brasil, algumas demonstrações de racismo em suas passagens e uma narrativa que lembra mais contos de fadas de valor muito duvidoso. Muito abaixo da vibrante e ilustrada obra que Humberto havia produzido em vida.

Há denúncias que este livro, na verdade, esconde plágios de outras obras. Mesmo o satírico livro Brasil Anedótico, que Humberto lançou em 1927, teve trechos reescritos, como que num plágio sutil, em Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, que, pasmem, foi lançado sob o pretexto de ser um livro "sério" sobre a predestinação global da nação brasileira.

Humberto havia criticado, no final de sua breve vida, o livro Parnaso do Além-Túmulo, que Chico Xavier lançou em 1932, e, embora tenha se admirado com a "semelhança" estilística com a dos autores em vida, mesmo assim levantou dúvidas sobre a autenticidade de autoria das mesmas.

Há fortes indícios de que o livro não tenha sido psicografado, mas, mesmo assim, em edições posteriores, Chico havia jogado o nome de Humberto de Campos para uma suposta mensagem mediúnica de prefácio nas edições posteriores do livro.

Um dado estranho, também, é que o conteúdo do livro variou conforme os anos, com o acréscimo gradual de "novos poemas" atribuídos a autores falecidos, até o ano de 1956, data da edição "definitiva" da obra publicada pela FEB. E, já em 1958, repercutiam denúncias de que um sobrinho de Xavier estaria colaborando na redação dos poemas.

Mas, já no meio da década de 1940, o escritor pernambucano Osório Borba havia pensado em publicar um livro desmascarando o Párnaso do Além-Túmulo. Ele, Cid Franco e o jornalista e espírita José Herculano Pires foram visitar Chico Xavier em Pedro Leopoldo. Herculano Pires é um espírita bem mais cauteloso e, como tradutor dos livros de Allan Kardec, é o único a manter fidelidade aos textos originais do professor francês.

No regresso a Belo Horizonte, num bar, conforme relatou o próprio Herculano em 1973, Osório decidiu que irá publicar o livro desmascarando a antologia "espírita". "Vou pro­var que o Chico é um pasticheiro, seja consciente ou inconsciente. Ele me impressionou bem, mas tenho de provar isso. Meu livro está quase pronto", disse.

Vários casos de supostos autores espirituais (que vão de Casimiro de Abreu a Luiz de Camões) foram comentados na conversa no bar. De repente, quando a discussão surgiu em torno de Augusto dos Anjos, Osório fez o seguinte comentário:

"Está aí um ponto curioso. Chico o pasticha bem, mas cometeu em Parnaso de Além-Túmulo um engano imperdoável: atribuiu a Antero de Quental o soneto Número Infinito, que pastichou para Augusto", disse.

Osório, que havia trabalhado, em Recife, nos periódicos Diário da Tarde, Diário da Manhã e o famoso Diário de Pernambuco, no Rio de Janeiro, nos jornais Diário Carioca, Jornal do Commercio, A Manhã, Diário Carioca, Diário de Notícias e a Esquerda, e, em São Paulo, no jornal O Estado de São Paulo, estava indignado com o lapso cometido por Chico Xavier.

Embora Herculano Pires, em sua boa-fé, havia visto autenticidade nas autorias atribuídas, sobretudo a de Augusto dos Anjos, Osório mantinha sua indignação, prometendo lhe enviar cartas sobre sua análise e publicar o livro.

Aparentemente, nem as cartas foram enviadas e nem o livro foi lançado. Osório faleceu aos 60 anos, em novembro de 1960, sem editar a prometida obra. Provavelmente, o assunto "morreu" porque o carisma de Chico, que aparentemente "venceu" uma batalha judicial contra os herdeiros de Humberto de Campos, já havia crescido mesmo sob uma tempestade de polêmicas.

No entanto, Osório havia escrito críticas severas ao livro, em diversos artigos, como se observa neste que ele escreveu em outro periódico em que colaborou, o Diário de Minas, de Belo Horizonte, em agosto de 1958:

"As pessoas que se impressionam pela ‘semelhança’ dos escritos ‘mediúnicos’ de Chico Xavier com os deixados pelos seus indigitados autores, ou são inteiramente leigas sem maior discernimento em matéria de literatura, ou deixaram-se levar ligeiramente por uma primeira impressão. Se examinarem corretamente a literatura psicográfica verão que tal semelhança é de pastiche, mais precisamente, de caricatura. O pensamento das psicografias é absolutamente indigno do pensamento dos autores a quem são imputados, e a forma em geral e a técnica poética, ainda piores. E há inúmeros casos de parodia e repetição de temas, frases inteiras, versos, além dos plágios". 

A revolta de um renomado intelectual e crítico literário dá um tom muito forte às dúvidas da credibilidade de Párnaso do Além-Túmulo. E que também causou indignação a outros especialistas, diante das contradições e falhas observadas na comparação dos estilos desses poemas "espirituais" com o que seus respectivos supostos autores produziram em vida.

Isso é duplamente grave. Do âmbito espiritual, porque um espírito nunca iria regredir em estilo e manifestação de sua inteligência quando deixa o corpo carnal. Pelo contrário, sua inteligência se torna mais evidente e acentuada, quando sai dos limites do corpo físico. E não iria se limitar à produção monotemática relacionada a abordagens religiosas sobre "vida eterna" e "fraternidade".

Do âmbito da vida de cá, num país como o Brasil, com pouco estímulo à leitura regular e criteriosa de livros, somente poucos percebem as contradições de livros como Párnaso do Além-Túmulo e Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho. 

Mesmo pessoas que leem muitos livros mas não têm ainda o senso de discernimento desenvolvido, são capazes de cair em ciladas assim, de usar a fé e nas "palavras de amor" como critérios de legitimação de obras "espirituais".

Tudo parece lindo, mas, se tais obras causam o protesto ácido de profundos conhecedores de literatura, é bom ficar de olho aberto e desconfiar das "lindas mensagens" dos livros espiritólicos. Amor não inocenta fraude.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Espiritismo cada vez mais catolizado

Outro excelente texto publicado no Facebook que não deveria ficar de fora. Faz um diagnóstico em poucas palavras de como anda aquilo que se convencionou em chamar de"Espiritismo" no Brasil, transformado na verdade em um Catolicismo sem sacerdotes, mas com a crença (não racional) na reencarnação, com centros "espíritas" que cada vez mais parecem com os salões das igrejas católicas, só que mais modernos.

Uma confusão que gerou consequências graves para a humanidade, adiando a prometida evolução espiritual. Valeu, Myrian!

O Espiritismo no Brasil

Myrian Mourão - Extraído do Facebook

É complicado. Para quem veio do catolicismo, está fragilizado e chega a um CE, fica que nem "pinto no lixo" e realmente tem certeza que achou o lugar e a doutrina correta. Essas pessoas querem uma religião, querem ídolos, pessoas que sofreram por uma causa, mártires. Assim como na ICAR, o máximo é o sofrimento de Jesus e nem tanto sua mensagem, para esses espiritas-católicos, o máximo é o sofrimento de Chico, de Bezerra de Menezes e outros. 

Ai vem toda uma deturpação de valores. Não tem que ser bom, tem que ser "bonzinho", falar mansamente, tem sofrer porque a evolução só se dá com muito sofrimento, tem que entrar uma boa dose de fantasia como o Nosso Lar, tem que ter um inferno como o Umbral e por ai vai.

A dificuldade não está tanto em fazer as pessoas notarem a diferença entre o que ensinou Kardec e o que está sendo divulgado como sendo espiritismo, mas tirarem o catolicismo da alma dessas pessoas.

Eu nunca fui católica nem ninguém de minha família. Nunca fui batizada, nem batizei minha filha e nem minha neta será batizada. Até algum tempo atrás eu nem sabia rezar a Ave Maria e até hoje confundo os feriados católicos. Consigo perceber que a maioria dos espíritas hoje não conseguem se livrar do ranço do catolicismo que foi passado por pais ou avós. E se Emmanuel tinha essa intenção, acertou em cheio.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Chico Xavier e a Fascinação

Peço licença ao amigo Tiago Morais para a publicação de seu comentário em uma comunidade no Facebook. O texto é tão sensato que merecia ser lido por outras pessoas. Apenas editei a pontuação, a acentuação, o espaçamento e as letras maiúsculas. 

O conteúdo foi integralmente mantido. Leiam e reflitam sobre o texto, que comenta em poucas palavras sobre a fascinação de Chico Xavier, um católico até hoje tratado como um semideus pelos que se dizem "espíritas".

Chico e a Fascinação

Por Tiago Morais - publicado no Facebook

Chico, quando se decidiu a "seguir" a doutrina espírita, foi pedir a bênção ao padre de sua paroquia (segundo o filme). Isso não é atitude digna do mais neófito espírita, quanto mais de um médium endeusado por católicos reencarnacionistas que julgam ser ele um santo. 

Quanto à fascinação, o próprio Chico, em todo seu mandato mediúnico, deu provas de que estava sempre fascinado. Foi mero instrumento de lucratividade para a FEB; primeiro, ingenuamente, depois,por meio de fascinação e confiança exacerbada quase servidão intencional, dando total liberdade à federação para alterar o que quisesse no que ele psicografava. 

Ao ler uma obra de Emmanuel, como "O Consolador" e uma de André Luiz; como"Nosso lar", lemos toda a obra de Chico. Anti-doutrinária, em franca e aberta contradição com Allan Kardec e o Espírito de Verdade. São todas a mesma coisa. Emmanuel exalta dor e sofrimento como salvação; André Luiz, quer inventar ciência romanceada. 

Lastimável... Sem contar o irmão x... 

Tudo arquitetado pela FEB. Fascinados são os dirigentes da FEB e todos os que os seguem. Todos enfermos na ESQUIZOFRENIA ROUSTAING

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

O mito da bondade de Chico Xavier

Chico Xavier, católico fervoroso transformado de maneira artificial em "ícone máximo do 'Espiritismo'", para muitos simboliza a bondade máxima. Mas será mesmo que ele pode ser considerado como tal visto que a sua influência nada fez para melhorar as condições de vida da coletividade, servindo mais como "água com açúcar" para uns e fuga dos problemas para outros?

Como ícone religioso (e o Espiritismo não é uma religião, do contrário que a maioria defende), Xavier era fé pura e quase nenhuma razão. Não se preocupou em estudar a doutrina, apenas acrescentando a crença na reencarnação aos dogmas católicos que sempre o guiaram até a morte de seu corpo. De acordo com a lei de atração, acabou atraindo para si, espíritos católicos, de tradição jesuíta, para moldar aquilo que infelizmente acabou sendo conhecido como "Espiritismo" no Brasil, desviando completamente e radicalmente da proposta original codificada por Allan Kardec, hoje transformado apenas em uma carimbo de autenticidade para os erros que se solidificaram na (in) compreensão doutrinária.

Xavier era bom, sim. Mas aquela bondade comum, aquela que se espera de um cidadão comum. O médium mineiro de origem humilde nunca quis fazer mal (embora fez, como veremos mais adiante), mas a sua bondade foi muito superestimada, na tentativa de transformá-lo numa espécie de semideus dos "espíritas" brasileiros.

A sua bondade era paliativa. Se limitava ao assistencialismo e a divulgação de mensagens do além. Quanto a isso, um detalhe: Xavier recebia as mensagens sem checar de fato a autoria, já que espíritos de todos os tipos estão ansiosos para se comunicar, sobretudo os mais inferiores que, dependendo das intenções podem assumir a personalidade de um falecido evocado, sem nada ter a ver com ele. Nisso há grande possibilidade de prejuízo. Lembrando que apesar da facilidade de contato com o além, Xavier nunca estudou a mediunidade e foi usado - com consentimento próprio - para aumentar a popularidade desta versão deturpada da doutrina.

Graças a esse consentimento, Xavier acabou fazendo mais mal do que bem, impedindo a evolução espiritual de seus seguidores, espalhando conceitos equivocados e priorizando a fé cega e a pieguice que em nada fizeram a humanidade se progredir.

Como o "homem mais bondoso do mundo" não teve condições de mudar radicalmente a humanidade para que problemas, injustiças e preconceitos pudessem desaparecer, pelo menos da sociedade brasileira? Simples: o "homem bondoso" não era tão bondoso assim. É apenas bonzinho, exemplo prático do provérbio que diz que quem é bom demais vira boboca.

Faltou a Xavier uma racionalidade maior e uma coragem de recusar qualquer tipo de manobra. Faltou ousadia, senso crítico e vontade de mudança. Xavier, na tentativa de agradar a todos, agradou principalmente aos mal intencionados (entendendo de maneira errada o conselho de amar os inimigos), que o transformaram em semideus e difundiram as crenças pessoais do ingênuo médium em "lei incontestavelmente divina", como se Xavier estivesse a serviço dos espíritos superiores. E não estava.

Infelizmente o mito construído em torno do pobre médium foi tão forte e arraigado que até os críticos do Espiritolicismo ainda o tem como exemplo de"bondade máxima", talvez na comoção do pobre velhinho que morreu doente e pobre (na verdade assaltado pela FEB). lembrando que o fato de ser pobre não dá mérito nenhum a Xavier, pois a verdadeira bondade não está em recusar ter bens (é preciso se sustentar com o mínimo de conforto necessário). Bondade é não querer ser rico. Mas nessa sociedade confusa, Xavier (que teve menos que o necessário) é tão bondoso quanto qualquer Grande Empresário (que teme mais do que o necessário), de fato ambos errados em extremos opostos, mais igualmente equivocados.

Além disso tudo, Xavier parecia que estava tendo consciência no que estava se metendo, pois há indícios de participação dele em fraudes de materialização e de psicografias. Apesar de médium verdadeiro e comprovado, ele não era médium 24 horas por dia e em alguns momentos (por ordens de espíritos, da FEB ou de quem estivesse interessado) poderia forjar algum ato "sobrenatural" para tentar reforçar o mito construído ao redor dele. Xavier era honesto, mas poderia ter participado achando que era uma brincadeira. lembrando que o médium tinha person alidade submissa e era facilmente manipulável.

O mito da bondade de Xavier é mais um dos mitos criados para transformar o médium (que não queria ser líder), em símbolo máximo daquilo que se convencionou a chamar de "Espiritismo" em nosso país. Fatos mostram que existiram e existem muitas pessoas muito mais bondosas do que Chico Xavier, cujos atos de bondade mostram resultados bem mais relevantes. Principalmente fora da religião, nos meios intelectuais, se observa mais a prática da verdadeira bondade, não paliativa e muito mais transformadora.

Pois se o que dizem de Chico Xavier fosse verdade, pelo menos Uberaba, cidade onde viveu a maior parte da vida, teria a melhor qualidade de vida de todo o planeta, sem problemas, sem injustiças, com renda bem distribuída e um senso crítico capaz da recusar qualquer bobagem piegas que trave o entendimento de tudo que nos rodeia.

Muito provavelmente, Xavier, do contrário que seus admiradores acreditam, já reencarnou para tentar desenvolver o intelecto. Vai ser colocado em situações onde será desafiado a não ser crédulo e a desenvolver o senso crítico e a insubmissão. Será também obrigado a desenvolver  estudos em área de interesse próprio (não conheço a vida particular de Xavier para dizer qual área), para que crie o gosto pelo ato de estudar, analisar e pesquisar. Um grande desafio que lhe será benéfico para que não seja mais enganado.

Veredicto? Xavier era um homem bonzinho, como qualquer um consegue ser. E nada além disso.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

O novo Catolicismo Reencarnacionista

 Por Marc Pereira - Blog Eu Adoro Sossego

Em um fórum do Facebook, eu havia dito que Chico Xavier não era um enganador. Na verdade ele tinha a sua razão, só que estava no lugar errado. O que Xavier dizia estava mais em coerência com o Catolicismo que ele nunca deixou de seguir, encarando o "Espiritismo" mais como um exílio por ter sido excomungado por padres que reprovavam a sua mediunidade, o que lhe magoou muito.

Transformado pela FEB em um Líder influente, Xavier não hesitou em embutir na forma brasileira do Espiritismo uma grande quantidade de enxertos católicos, como se quisesse compensar a excomunhão fundando um Novo Catolicismo. Só que infelizmente, preferiu dar o nome de "Espiritismo" a essa nova forma de Catolicismo, e a fez confundir com as ideias de Allan Kardec, estragando toda a sua compreensão.

Mas porque os "espíritas" brasileiros não se assumem que na verdade o que fazem é uma espécie de Neocatolicismo, com algumas alterações e muitas semelhanças? Para quem conhece as obras de Kardec, dá para perceber que as deturpações da doutrina estimuladas pela FEB tem muita coisa de Catolicismo, soando como uma espécie de dissidência.

Apesar de liderada por espíritos de padres medievais, o que a torna caduca em alguns aspectos, o fato de ser reencarnacionista pode representar um avanço para este Catolicismo enrustido que se apresenta como "Espiritismo". Mesmo assim, um Catolicismo típico, onde se encontram muitos paralelos, guardadas suas diferenças aparentes e suas alterações nominais.

Até porque, seguindo a Lei de Atração, a influência de muitos espíritos de padres naquilo que a maioria conhece como "Espiritismo", sinaliza o fato de que na verdade se trata de um novo Catolicismo e se assumir como tal colocaria as coisas em seus devidos lugares. Vejamos...


Esta tabela comparativa mostra que aquilo que boa maioria dos brasileiros conhece como "Espiritismo" é na verdade um Catolicismo alterado, pois tem muita coisa em comum com a igreja dos padres e quase nada com o que foi codificado por Allan Kardec em suas pesquisas.

Aliás, Allan Kardec é um grande desconhecido para os "espíritas" brasileiros e só é lembrado na hora de autenticar algum dogma estranho.

Está mais do que na hora dos seguidores de Chico Xavier se lembrarem da crença do médium e se assumirem logo como "católicos redivivos" (nas palavras de Emmanuel). Xavier disse na famosa entrevista do Pinga Fogo que os seus seguidores deveriam obedecer ao Papa e à Santa Igreja. 

Que os espiritólicos possam assumir sua verdadeira vocação e entendam de uma vez por todas que o que eles seguem não é Espiritsmo e sim um Catolicismo mais avançado.

Até porque ao invés de se preocuparem em involuir o Espiritismo, porque não desenvolver o Catolicismo, fazendo-o aceitar a reencarnação? Estaria muito mais coerente com as ideias que os "espíritas" brasileiros tanto defendem.