Havia uma bela árvore de bons frutos, deliciosos e nutritivos. Ela era cultivada por um senhor muito inteligente e simpático, no interior da França.
Outro senhor francês, menso simpático, não gostou da árvore e tratou de cultivar nela uma planta parasita conhecida como Erva Daninha.
A Erva Daninha contaminou a árvore a ponto de matá-la definitivamente. Mesmo assim, a árvore se manteve em pé. Como a erva permaneceu grudada à árvore, os passantes pensavam ser a planta parasita parte da própria árvore, como se fossem suas folhas.
A Erva Daninha ganhou força e cresceu, usando a estrutura da árvore morta como base. Um outro senhor, mineiro de uma cidade rural, tratou logo de alimentar a erva, que cresceu ainda mais e se tornou forte e dominante, destruindo ainda mais a inanimada árvore.
Mas como a árvore ainda permanecia em pé, mesmo sem vida, todos acreditavam que a árvore ainda existia, considerando a planta parasita como sua integrante física.
Hoje, começam a aparecer, para a opinião pública, de que a Erva Daninha não é a árvore e sim a sua planta parasita. A árvore original se mostra totalmente sem vida, praticamente petrificada.
Resta esperar pelo dia em que plantarão outra árvore, com o cuidado de não deixar desenvolver nela o parasitismo da Erva Daninha, ainda hoje muito admirada e protegida por aqueles que ainda não sabem como era a árvore original.
Boas festas!