OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

IMPORTANTE: Este blogue não tem a pretensão de ser um site científico e nem de ser uma fonte para estudos. Apenas lançamos as questões e estimulamos o debate e a análise, servindo apenas para ponto de partida para estudos mais detalhados. Para quem quiser se aprofundar mais, recomendamos a literatura detalhada das obras de Allan Kardec - principalmente "O que é o Espiritismo" e visitar fóruns especializados, que não façam parte da Federação "Espírita" Brasileira.

Os textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores e correspondem ao ponto de vista pessoal de seus responsáveis, sejam ou não resultado de estudos.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Chiquistas são realmente religiosos. Pior: sentimentalmente religiosos

Os devotos de Chico Xavier, Bezerra e similares, os católicos que pensam que são espíritas, ainda insistem em se assumir como seguidores de Kardec, embora em seu repertório de crenças tenha 99% de enxertos extra doutrinários, sendo que destes cerca de 85% vem da igreja católica, o que leva a crer que quem se assume "espírita" no Brasil, na verdade é um católico que acredita em reencarnação. 

Dá para perceber que se o Papa Francisco assumir a reencarnação e a comunicação entre os mortos (observando a ousadia do novo Papa, isso não é impossível), esses católicos enrustidos voltarão para a sua verdadeira crença, deixando a fé e seus ícones comendo poeira e fazendo palestras para as paredes. Mas por enquanto, aguentemos a invasão católica no Espiritismo brasileiro e seu festival de enxertos estranhos.

A pieguice pseudo-racional dos chiquistas

Pela linguagem utilizada pelos devotos de "São Chico" (não o papa, mas o médium), já se percebe que "fé raciocinada" não é o negócio deles. Falam demais em amor, tratam seus totens com títulos pomposos e exagerados. O próprio vocabulário é muito semelhante ao das traduções bíblicas, com o direito ao uso frequente da segunda pessoa do plural, já em desuso no falar cotidiano.

Esses beatos pedem respeito de maneira morbidamente insistente as seus ídolos e convicções e se irritam quando são questionados. Lembrando que o questionamento e a contestação são o ponto de partida parta uma boa fé realmente raciocinada.

Muitos vem com aquele papo de "vamos ter caridade", embora Kardec tenha dito mais de uma vez que a verdadeira caridade inclui desmascarar os falsos profetas. E de falsos profetas o Chiquismo (ou Espiritolicismo, ou ainda "Movimento Espírita"), está cheio.

Mas a negação em contestar e pensar (pensar? aí que preguiça...) está fazendo com que os supostos "espíritas" brasileiros ajam como autênticos beatos, demonstrando um fanatismo religioso que é condenados pelos próprios que o possuem. Falam em fé raciocinada e condenam o fanatismo, mas na prática, invertem as coisas. São tão fanáticos quanto qualquer fiel da Universal, só que agem de maneira mais discreta.

Como os beatos "espíritas" se manifestam

O fanatismo se manifesta na teimosia em aceitar que os totens supostamente "espíritas" (médiuns, palestrantes, espíritos, etc.) são infalíveis e intocáveis, totens que nunca devem ser questionados. Os beatos "espíritas" acreditam que seus totens são espíritos de máxima evolução e que conversam com Deus de igual pra igual. Ignorância e fanatismo bem cego, mais cego que os da Universal, que pelo menos acreditam numa superioridade distante. Chiquistas pensam que os superiores vão ficar perdendo seu tempo a disposição dos habitantes desse planetinha medíocre.

Os devotos desse festival de bobagens sem sentido em que se transformou o Espiritismo brasileiro, renegam a rezão sem saber, acreditando muito mais no prestígio de quem as diz do que no sentido da ideia lançada. "Foi Divaldo quem disse" é muito mais importante do que "faz sentido" na hora de aceitar uma mensagem. Acreditar na infalibilidade de seus totens, já que para os beatos "espíritas", todo mundo é "sábio" de "máxima evolução" espiritual, é fundamental para que estas bobagens que nem criança acredita mais sejam aceitas e defendidas a ferro e fogo.

A ferro e fogo sim, pois os beatos "espíritas" sempre se chateiam quando são contrariados, numa demonstração clara e explícita de que do contrário que pensam, são contra a fé raciocinada. E que fé raciocinada é essa que aceita cegamente tudo que é dito, só porque os seus totens são "superiores" (tese que pode ser refutada pelas ideias defendidas por estes totens)?

Fé raciocinada contesta e desconfia

A fé raciocinada exige que haja contestação e desconfiança. Descartes diziam que a dúvida é o caminho mais rápido para se chagar a verdade. Kardec era assumidamente seguidor de Descartes. Duvidar vai fazer a gente verificar e através dessa verificação poderemos ter a segurança de que algo está certo ou não. Aceitar cegamente sempre fará com que sejamos enganados, pois os enganadores querem se aproveitar de nossa ingenuidade e preguiça intelectual para lucrar com a nossa tolice.

Os beatos "espíritas", metidos a "racionais" serão os últimos a saber, pois a mentira, mesmo duradoura, nunca é eterna. Se não recusarem a tempo suas crendices absurdas, serão presas fáceis de encarnados mercenários e espíritos oportunistas, loucos para que servos em potencial possam lhes satisfazer os mais brutais instintos de dominação.

Abram os olhos, beatos! Senão a surpresa do futuro será muito mais chocante do que vocês são capazes de imaginar!

terça-feira, 4 de março de 2014

Quando o professor de uma escola é ruim, ele é logo demitido. Porque não expulsar os falsos mestres do Espiritismo?

Curiosa o excesso de cuidado que muitos tem ao falar sobre algum totem do Espiritolicismo, forma deturpada do Espiritismo que é bastante popular no Brasil. Se aparecem os nomes de Chico Xavier, Bezerra de Menezes, Divaldo Franco e dos espíritos de Emmanuel, "André Luiz", etc., há um esmero muito grande em escolher palavras e medir frases. Algo que não se vê nem quando se fala sobre Deus e Jesus.

Uns até admitem que esses totens erram, mas pedem um respeito e um perdão (??!!) para com eles, como se, mesmo errando, fosse fundamental a permanência deles no Espiritismo. 

Uma analogia ajudará a explicar a necessidade de apagarmos de uma vez por todas os nomes desses totens estranhos que se meteram no Espiritismo para deturpar e desviar o foco.

Quando uma escola com ética profissional contrata um professor e com o tempo percebe que ele é ruim, o que se faz? mantém ele na escola? Claro que não! O professor ruim logo é demitido e a escola não recorre mais a ele. 

Porque o Espiritismo brasileiro ainda insiste em manter os mestres ruins? Os que não cansam de espalhar os erros, se recusam a corrigi-los e ensinam tudo errado para o mundo todo? Eles permanecem para que ninguém fique esclarecido eque a fé cega dominante permaneça intacta e forte, rumando para o lado oposto ao que sinalizavam o Espiritismo nos originais tempos kardecianos.

Expulsar esses falsos mestres do Espiritismo não somente um dever como sinal de caridade e respeito para com o próximo. É o Espiritismo que merece respeito, não esses intrusos farsantes!