O que eu vou dizer agora vai doer nos corações de muita gente, mas é um fato analisado com muito cuidado. Pegamos vários fatos e relacionamos uns com os outros, sem inventar nada, observando as circunstâncias de forma isenta e objetiva, sem o interesse de prejudicar as partes. O que queremos é que os responsáveis assumam seus erros e caso não mudem, respondam de forma justa pelos mesmos.
É mais do que evidente que o "Espiritismo" brasileiro, seguindo orientações da FEB, apoiou o golpe de 2016, classificando de "processo de regeneração espiritual", utilizando isto para tentar confirmar as supostas "profecias" atribuídas a Chico Xavier, um beato conservador de formação católico-medieval, que foi convertido em liderança pseudo-espírita.
O motivo para lideranças "espíritas" apoiarem o golpe e a destruição de direitos pode ser um tanto macabro: garantir a manutenção da pobreza para que a religião se sustente através do papo da caridade, usando a suposta assistência aos pobres como isca para novos fiéis e como escudo para prováveis críticas.
Sabe-se que a suposta assistência aos pobres é o carro-chefe de instituições ligadas ao "espiritismo". É uma forma de altruísmo bastante precária e que em mais de 100 anos não conseguiu eliminar a pobreza do Brasil, o que reforça a tese aqui lançada. Ah! E bom lembrar que o "Espiritismo" defende a Teologia do Sofrimento, o que desperta ainda mais suspeitas sobre esta caridade forjada.
Imagine que a pobreza tenha sido extirpada do Brasil e que todos os brasileiros tenham direito a uma vida digna, não precisando mais de ajuda de instituições de caridade. Instituições ligadas ao "Espiritismo" ficariam praticamente sem atividade, pois o seu repertório dogmático cheio de contradições iria espantar seguidores, impedindo lideranças de serem beneficiadas com a religião.
A caridade é um grande meio de propaganda para o "espiritismo" brasileiro, além de isca para "pesca" de novos seguidores. O "Espiritismo" é, infelizmente, visto pelo senso comum como "a religião da caridade", a mais "altruísta" de todas. Suas lideranças, transformadas em divindades vivas, são consideradas "maiores filantropos do mundo", e são respeitadas - e blindadas - pela opinião pública mesmo sem combater a miséria de forma eficiente.
Sem a caridade, lideranças "espíritas" perderiam a admiração popular ena melhor das hipóteses seriam tratados com a mesma indiferença que são tratados lideranças religiosas menos conhecidas. A fama de "altruístas extremos", mesmo falsa, é o que garante o poder de influência de lideranças "espíritas" e sem ela, todo o encanto de conto de fadas desaparece. Sem a fama de caridosa, a carruagem vira abóbora para a Igreja "Espírita".
Apoiar o golpe de 2016, aceitando silenciosamente a destruição da soberania nacional e o fim dos direitos dos cidadãos, é impedir que pobres passem a ter vida digna. manter pobres na miséria é criar uma dependência entre estes e as entidades que supostamente o auxiliam, criando uma base para que a Igreja "Espírita" se mantenha para que lideranças possam ser beneficiadas com essa fama. Senão através de lucros financeiros, se beneficiar com prêmios e prestígio.
É triste imaginar que uma religião dependa da manutenção da miséria para se manter de pé, premiando lideranças que nada fazem para que a população brasileira tenha dignidade a ponto de caminhar com as próprias pernas, tendo o direito de decidir por sua vida sem acreditar nos absurdos de uma religiosidade delirante.
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