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sábado, 22 de novembro de 2014

O excessivo cuidado em provar que espiritólicos estejam errados

O medo é uma coisa que estraga tudo. Ele impede muitas atitudes que deveriam ser feitas, acreditando sofrer punições severas e/ou romper códigos de ética. Curiosamente as pessoas mais medrosas costumam ser as mais conservadoras, preferindo deixar as coisas como estão, presos em uma Zona de Conforto.

Religiões e lideranças tiranas sempre lançaram mão do medo como forma de domínio. Qualquer líder sabe que medrosos são os melhores escravos, pois farão tudo para evitar danos maiores. E possivelmente o medo pode estar fazendo a cabeça de espíritas. Sim, espíritas, sem aspas, não me referindo aos Pseudo-espíritas, seguidores de Bezerra-Chico-Divaldo. Estes, já são tradicionalmente medrosos.

Os críticos da FEB, dispostos a retomar as bases do Espiritismo original de Kardec, não aceitam qualquer crítica feita aos procedimentos cometidos pelos ídolos criados pela FEB. Mesmo sabendo que a FEB e seus mitos erram, preferem manter um estranho respeito quase divinal pelos "mestres" do Pseudo-espiritismo. Um respeito estranhamente exagerado.

Não se vê uma cobrança de rigor na hora de provar algo como se vê nas fraudes cometidas pelos Pseudo-espíritas. Mesmo claramente fraudulentos, com detalhes a olhos vistos que provam sem muito raciocínio serem realmente fraudes, muita gente ainda prefere exigir mais provas, e cada vez mais detalhadas e rigorosas. 

Agem igualmente aos juízes quando julgam alguém que esteja em posição de prestígio: mesmo com o crime claramente praticado, com autoria inquestionável confirmada pelos fatos, a justiça prefere investigar o que não precisaria ser investigado, por estar explicitamente comprovado pelos fatos e circunstâncias, para que a condenação possa ser feita, creio eu, através de um documento comprobatório. Os espíritas fazem o mesmo, exigindo provas "mais científicas", mesmo diante da obviedade das fraudes.

E para piorar, eles não se referem apenas a pessoas simplesmente prestigiadas ou de cargos de liderança. Se referem a personalidades que são consideradas como divindades, o que agrava ainda mais a exigência de provas na acusação. Mesmo negando a classificação de "divindades", os espíritas sérios, ao pedirem respeito e um pouco de "dúvida" para fraudes evidentes, acabam dando o tratamento divinal aos fraudadores, como se eles fossem incapazes de cometer as fraudes claramente vistas.

E é aí que está o medo. Mesmo criticando as deturpações cometidas, preferem os espíritas estabelecer uma dúvida quando as denuncias começam a ficar mais sérias, como se fosse um desrespeito ao prestígio dos nomes do Pseudo-espiritismo, que para muitos, são representantes diretos de Deus, amigos íntimos da suposta divindade maior que criou o universo.

Precisamos perder o medo e criticarmos de forma coerente, mesmo que não seja cientificamente. Deixemos as provas mais científicas quando as discussões estiverem mais avançadas. É importante que possamos lançar pontos de partida para discussões que possam ser aprofundadas com o tempo. 

Pois se esperarmos já no começo, uma profundidade maior, estaremos dando tempo para que os fraudadores enganem cada vez mais, aumentando o seu prestígio e por consequência, a sua impunidade, mantendo o Espiritismo nessa farsa de mais de 100 anos, travando a evolução espiritual da coletividade.

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