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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Que adianta haver pessoas "intelectualizadas" no "Espiritismo" brasileiro se as mesmas defendem e divulgam um monte de absurdos?

Considerado no Brasil como uma crença com o maior número de pessoas supostamente intelectualizadas e de boa graduação, o "Espiritismo" brasileiro tem se consagrado esta fama e com isso atraído cada vez mais pessoas que se julgam inteligentes, de bom gosto e com graduação escolar elevada. E isso tem servido para autenticar os dogmas contidos nela. Dogmas que infelizmente tem entrado em contradição com a intelectualidade atribuída a eles.

E aí eu pergunto: se há tanta gente intelectualizada no "Espiritismo" brasileiro, então porque tanta bobagem é inserida na doutrina, sem o menor questionamento, com confiança cega no prestígio de líderes e palestrantes que em muitos casos, com má fé ou não, nem sempre acabam falando a verdade?

Verdadeiras incoerências e até absurdos grotescos tem sido excessivamente difundidos desde que o "Espiritismo" inventado pela FEB se consagrou. Transformado em uma seita religiosa como muitas, entenderam que ela deveria ter também seus dogmas ilusórios para manter (amordaçar?) os seguidores na mais ingênua fé cega.

Se os seguidores "intelectualizados" (ponho aspas porque isso é a auto-definição deles) são tãão racionais, porque não questionam os absurdos consagrados em vários livros e palestras, sobretudo nas obras do superestimado e blindado Chico Xavier? O famoso médium nasceu e morreu sem entender o Espiritismo, apesar de ser estigmatizado como "maior líder" da doutrina, sendo "autor" de livros cheios de erros, uns ditados por espíritos mal intencionados e outros sequer psicografados, pois Xavier não era médium 24 horas por dia, sendo obrigado pela FEB a escrever para que a instituição pudesse garantir seus lucros.

E os "intelectualizados" seguidores desse pseudo-espiritismo não perceberam todos esses erros? Para começar já deveriam ter eliminado Chico Xavier da historiografia espírita, pois por não saber nada sobre a doutrina e por inserir pontos de crenças alheias (Xavier era católico fervoroso e fiel), o médium mineiro era um verdadeiro intruso numa doutrina que deveria ser científica, mas preferiu o caminho perigoso da fé cega.

Se as pessoas que se assumem "espíritas" são realmente intelectualizadas, deveriam saber que "fé raciocinada" não é aquela que assiste cegamente a palestras acreditando na suposição de que "fulano estudou muito". Quem garante que fulano ou sicrano estudou? E como confiar em um estudo que se baseia em obras de conteúdo duvidoso que são publicadas em escala industrial e que enganam a todos durante muitas décadas? É confiável aceitar erros? Tenho a absoluta certeza que não é confiável.

A fé raciocinada inclui a desconfiança. É olhar nos "prestigiados líderes" com maior atenção, sabendo que muitas das ideias difundidas podem ser uma arapuca para a satisfação dos mesmos. Quem raciocina, analisa, pesquisa, lê livros e vê palestras com a disposição de investigar se tudo aquilo é verdade ou não. É reconhecer que prestígio nem sempre é uma garantia de uma ideia verdadeira e lógica. Pessoas mentem, mas fatos não. Vamos correr atrás dos fatos, antes de acreditar em qualquer palavra "de amor e de luz".

Sinceramente, os seguidores dessa versão deturpada de "Espiritismo", podem até ser muito bem instruídos, com diplomas e mais diplomas (que com certeza perecerão por aqui após o falecimento). Mas não são nada intelectualizados. Se esquecem que a inteligência é a união do acúmulo de informação, processamento de ideias e honesta desconfiança. Aceitar tudo que Bezerra, Chico Xavier, Divaldo, espíritos e discípulos dizem, é na verdade uma grande ausência de intelectualidade. Quem crê sem questionar vive solenemente enganado, num mar de muitas mentiras e equívocos. E irá sofrer quando um dia conhecer a verdadeira verdade.

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