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domingo, 7 de setembro de 2014

Patriotismo é sentimento materialista

Os pseudo-espíritas, aqueles que seguem Chico Xavier e só se lembram de Allan Kardec na hora de puxar o saco ou de jogar a culpa, são bastante materialistas. Incapazes de compreender que o mundo espiritual é muito diferente do nosso, catam referências no cotidiano do planeta Terra para construir suas convicções sobre o mundo espiritual.

E justamente este materialismo que faz nascer um sentimento de "amor" à "pátria" presente nos seguidores das deturpações chiquistas. Os pseudo-espíritas se consideram brasileiros patriotas fanáticos. O Brasil, para os chiquistas, não somente é um pedaço de chão como é o próprio "Deus" materializado. Sei que o ufanismo tem o hábito de divinizar pedaços de chão, mas o que os pseudo-espíritas fazem, ultrapassa às últimas consequências.

Para piorar, os pesudo-espíritas ainda enxertaram uma adaptação do mito judaico do "povo escolhido", já que devotos da FEB acreditam que além de sermos um povo privilegiado, estamos "nos preparando para liderar a humanidade de todo o planeta" (mais surreal do que o mais absurdo dos contos de fada).

Outro enxerto absurdo, desta vez do Catolicismo medieval (Emmanuel, é você aí!!!) a adaptação do geocentrismo (Brasil, coração do mundo, capisci?), onde entendem que o país onde vivemos é o centro do mundo e que todas as atenções devem ser direcionadas a ele. Para ver o quê? Bundas rebolando, gente berrando quando uma bola entra em uma rede e uma minhoca azulada carregando um monte de gente para não sei aonde? Ora, vão procurar algo mais importante para fazer!

Os pseudo-espíritas, lunáticos por vocação, certamente devem achar natural que países como a União Soviética e a Iugoslávia pudessem se separar. Mas o Brasil, "NUNCA!". Divinizam a pátria do skindô-lelê e exigem respeito divinal a esse pedaço de terra onde pouso os meus pés. Um texto pseudo-espírita, bem aos moldes que a FEB e os chiquistas gostam serve como exemplo de como os devotos de "São" Chico Xavier pensam sobre o Brasil.

Tolice! Esquecem os pseudo-espíritas que o patriotismo é um sentimento material, pois se refere ao amor a um pedaço de chão, dividido por homens, encarnados, de acordo com interesses particulares. Toda a falácia que tenta dar importância exagerada ao Brasil é uma criancice que somente a racionalidade e a evolução espiritual (não aos moldes piegas que os chiquistas querem) a fará ser superada. 

O que devemos ter é o amor à humanidade como um todo, sem exaltar país X ou Y. O planeta, enquanto estamos encarnados, é a nossa casa e devemos pensar no bem estar de todos de maneira igual, sem eleger esse ou aquele. Após o desencarne, sequer a Terra continua sendo a nossa pátria, pois o bom  senso alerta que espírito não tem pátria.

Outra coisa: parem de tratar o Brasil como divindade institucionalizada! E se o Brasil tiver que ser divido ou extinto para favorecer o bem estar da população (esta, que deveria ser o verdadeiro foco do amor cívico), que seja feito. "Brasil" é apenas um nome que significa algo que pode ser transformado em brasa e não a denominação para o "objetivo maior de nossas vidas".

Esse patriotismo "espírita" tem dado oportunidade a muita bobagem, iniciada com aquele livro tolo chamado Brasil Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, escrito por Chico Xavier e ditado provavelmente pelo espírito então encarnado de Wantuil de Freitas (não metam Humberto de Campos nessa Cilada! Ela nada tem a ver com isso!), que narra a História do Brasil como um tolo conto de fadas e que os pseudo-espíritas elegeram como um livro "revelador". Um dos livros mais idiotas de que ouvi falar! Um festival de absurdos!

Os pseudo espíritas sempre arrumam alguma bobagem para passar tempo. Se fossem realmente sérios, encontrariam coisas muito mais importantes para fazer do que ficar exaltando um Brasil de mentirinha, divinizado, criado por eles. Desenvolver o senso crítico e o discernimento, eliminando a credulidade imbecil seria uma boa sugestão.

Por essas e outras, o Brasil nunca vai para a frente. E desta forma nunca irá.

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