Para quê fazer congressos caros e complexos só para ensinar a amar o próximo?

No "Espiritismo" brasileiro estamos cansados de ver congressos, workshops, seminários e coisas parecidas feitas somente para divulgar amenidades que poderiam ser resumidas em poucas frases. Muito dinheiro é gasto e muito trabalho feito para a organização de festivais de palestras que no final não levam a lugar nenhum, mantendo tudo do jeito que está.

Mesmo absorvendo um igrejismo bastante similar ao que se vê nas outras religiões, os seguidores brasileiros do Espiritismo (quer dizer, o que eles entendem como tal) gostam de fingir que estão seguindo uma ciência. Isso dá um caráter de "verdade inquestionável" a toda bobagem que eles acreditam, boa parte delas limitada a ficar enrolando sobre bondade em mensagens que poderiam ser limitadas a poucas frases. Ou seja, gasta-se muito dinheiro, tempo e palavras para falar algo que seria resolvido com umas três frases numa conversa informal.

Quando observamos a ânsia destes líderes do pseudo-espiritismo de fazer estes seminários, acabamos percebendo o real objetivo, nada nobre, para a iniciativa de realizar seminários e workshops caríssimos para falar nada sobre coisa nenhuma: dinheiro.

Sim, porque todos esses eventos são pagos e bem caros. Falam que são para a caridade, mas não vemos nenhuma transformação social perceptível que tenha ocorrido por causa desses eventos ou de qualquer iniciativa dos pseudo-espíritas. Ah, mas caridade não se mostra e por não se mostrar, nunca sabemos se ela realmente foi feita ou não.

Não sabem os pseudo-espíritas que "paz", "amor", "família", "caridade" e "esperança" não são objeto de estudo e sim atitudes que devemos tomar no dia a dia? E que esses eventos só ficam enrolando, dificultando ainda mais a prática dos mesmos, servindo muito mais como fonte de lucros financeiros e oportunidade de turismo lúdico para os seus líderes? Líderes que, pelo que eu sei, não vivem se alimentando de "luz" como certos lunáticos acreditam.

Depois vão dizendo que só nas pentecostais circula dinheiro sujo, pago por crédulos que mal tem o que comer, que na inocência, confiam nessas raposas do igrejismo hipnotizante, esperando por aluma milagrosa solução para os problemas que poderiam ser resolvidos com maior facilidade se dependessem apenas da iniciativa de quem os sofre.