Já repararam que em tudo que é divulgado no Brasil em nome do (pseudo) Espiritismo mostra um mundo espiritual igrejista, religioso, dogmático, cristão? De mensagens espirituais a descrições presentes em livros, os fiéis da versão deturpada do Espiritismo acabam achando que o mundo espiritual é uma igreja. Talvez um grande Vaticano onde a única coisa a fazer é rezar, rezar e rezar.
É risível acreditar que quando morremos, todos vamos para uma igreja. Ainda mais cristã, o que mostra a mediocridade dos que se assumem "espíritas" no Brasil, sem saber que a importância de Jesus (que não era "O Cristo", como acreditam) é terrena e não universal. Certamente é sintoma da adaptação da tese do Geocentrismo, que os pseudo-espíritas, viciadamente catolizados, acreditam sem assumir.
É uma tolice bastante infantil acreditar que quando morremos, vamos ver Jesus, vamos cantar louvores e outras paspalhices que só combinam com aulas de catequismo infantil. Isso é enxerto católico e é um acinte ao caráter científico que fazia parte do Espiritismo no início.
O mundo espiritual ainda é um mistério, mas as obras da codificação kardeciana nos dão uma boa ideia de como é, embora seja necessário um avançadíssimo nível intelectual (não existente na Terra) para entender como o mundo espiritual é de fato.
O que é garantido mesmo é que o mundo espiritual não é uma igreja. A evolução moral não depende de crenças em mitologias e em absurdos e sim da nossa noção de que toda a coletividade merece estar em boa qualidade de vida. Tudo que falarem além disso, é igrejismo alucinado, uma credulidade mais tola.
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