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sábado, 26 de julho de 2014

A pseudo-ciência do "Espiritismo" Brasileiro

De fato, o Espiritismo nasceu de uma séria e dedicada pesquisa científica, realizada por um intelectual, Leon Rivail (a.k.a Allan Kardec), acostumado a pesquisas como as que resultaram na chamada "codificação".

Mas quando chegou no Brasil, através de um bando de católicos frustrados que acreditavam em reencarnação, tudo mudou. O lado científico foi cada vez mais deixado de lado e a sua condição de ciência só é lembrada a té hoje, na hora de legitimar um monte de bobagens dogmáticas, resultantes da fé cega e da pura irresponsabilidade.

Muito se fala em "ciência espírita" na hora de difundir ideias alucinadas, muito mais ingênuas do que qualquer  coisa que saia da imaginação de crianças bem pequenas. O "Espiritismo" brasileiro virou um desfile de tolices e seus defensores cometem a criminosa iniciativa de tentar "confirmá-las" do que ter a humildade de desmentir, se aproveitando da fé alheia par ganhar muito dinheiro em nome da caridade que nunca fazem.

Colocar rótulo de "ciência" para legitimar bobagens é muito bom para estes picaretas, pois eles sempre arrumam um jeito lógico de demonstrar que absurdos "não são absurdos". Como aquelas pessoas que ao tentarem resolver as contas de uma complexa expressão numérica errassem as primeiras contas para acertar as outras. No fim, o resultado sempre sai errado.

Pessoas instruídas, mas que não foram educadas a questionar e analisar aceitam um monte de tolices na confiança de que os seus difusores são "cientistas que estudaram", quando de fato se observa que por maior que seja a leitura, não houve um verdadeiro estudo sério e dedicado. A observar:

- É muito comum palestrantes pseudo-espíritas chegarem a centros vindo de seus afazeres mundanos, em sua maioria tensos e darem palestras superficiais com base no que os próprios palestrantes acreditam.

- Fé raciocinada é aquela que contesta. Se há a obrigação (quase nunca praticada) do palestrante questionar, a responsabilidade é também de quem assiste às palestras, questionando e verificando o que é falado, sem se basear no prestígio do palestrante, que certamente estará transmitindo uma ideia errada que poderá ser cegamente aceita. Ou seja, não é apenas o palestrante que tem que raciocinar, mas principalmente o seu público, que NUNCA deve se apoiar no prestígio de quem diz, que é critério insuficiente para transformar a ideia em verdade.

Essa confiança cega tem feito com que verdadeiros absurdos fossem difundidos e consagrados "em nome da doutrina". Numa verdadeira inversão de valores, Kardec não é mais levado a sério, sendo trocado pelas ideias ingênuas de um médium tolo como Chico Xavier, que praticamente caiu de paraquedas na versão brasileira da doutrina, distorcendo tudo e impedindo a racionalidade de seus seguidores, travando mentes e explicando tudo errado. pobres dos chiquistas que quando morrer, terão muita decepção ao chegar no mundo espiritual.

Para leigos e não-espíritas, a visão dos pseudo-espíritas acabou prevalecendo. Quando se fala sobre "Espiritismo" para leigos e não espíritas, a primeira imagem que vem a mente deles é a de Chico Xavier, o médium tolo, numa demonstração clara que infelizmente, no Brasil, a versão distorcida ganhou força, soterrando de vez toda a pesquisa kardeciana e travando com freio de mão a racionalidade que deveria estra sendo praticada.

Para piorar ainda mais as coisas, isso tudo acaba afastando de uma vez por todas os espíritos sérios, interessados em participar de pesquisas mais racionais. Enquanto espíritos sérios procuram outras linhas científicas para inspirar as pesquisas, no pseudo-espiritismo praticado no Brasil, há a presença maciça de pseudossábios, de religiosos medievais e de espíritos gozadores que disfarçados de "mestres, guias e mentores" se divertem a difundir verdadeiras asneiras, encontrando terreno fértil nas mentes ingênuas dos pseudo-seguidores do Espiritismo, que acreditam em qualquer tolice que se apresente junto às ideias de reencarnação e de comunicação com mortos.

Como então fazer do Espiritismo brasileiro algo sério, se as bobagens são difundidas largamente, sem contestação? A lei de atração define que se deve haver afinidade de ideias para atração espiritual. O que significa que asneiras nunca irão atrair espíritos sérios, dispostos a participar de estudos.

Enquanto ninguém contestar os absurdos difundidos por Bezerra/Chico/Divaldo, seus "mentores", seguidores e discípulos, o Espiritismo brasileiro nunca poderá ser levado a sério e o igrejismo embutido nele vai continuar a travar mentes, resultando nesse atraso intelectual que nunca conseguimos abandonar, fazendo do Brasil um dos países mais atrasados em intelecto.

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