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sexta-feira, 6 de junho de 2014

"Espiritismo" à brasileira condena os suicidas. Péssimo negócio...

O "Espiritismo" à brasileira tem características bem claras de religião igrejista. Além de ter ritos e dogmas lendários como todas as outras religiões, esta forma deturpada da doutrina também herdou os preconceitos de outras formas de crendices, impedindo a evolução real de seus seguidores.

Um dos preconceitos é a condenação não apenas do suicídio, mas dos suicidas, que são tratados como criminosos piores do que os homicidas (estes tratados como uma espécie de "justiceiros" divinos). O preconceito é tão sério que os espiritólicos (verdadeiro nome dos seguidores desse "Espiritismo" pirata, praticado no Brasil) criaram um "inferno" só para suicidas que denominaram de "Vale dos Suicidas", com características piores que o igualmente ficcional Umbral, o "inferno" criado pelos "mestres" do alucinado Chico Xavier.

Para os espiritólicos, o suicida merece uma punição muito cruel, pois para eles, quem se mata comete o pior dos crimes. Mas os espiritólicos ignoram as verdadeiras causas dos atos de suicídio e na hora de tentar evitar que alguém se mate, fazem da pior maneira, estimulando o suicida em potencial a ser passivo, crédulo e medroso, ao invés de resolver os problemas que dão origem a esse tipo de pensamento desesperado.

O suicida em potencial é na verdade uma pessoa que entrou em um desespero extremo. Uma pessoa nessa situação deve ser tratada com muito cuidado e carinho, pois quem chega a esse nível de desespero não está disposto a ouvir qualquer tipo de conselho.

Entender o motivo que leva alguém a querer se matar é a primeira coisa a ser feita. Tentar resolver o problema junto ao desesperado é a melhor coisa a se fazer. O suicida em potencial quer viver, ama a vida, mas não suporta viver na situação em que se encontra.

Mas o que os espiritólicos fazem? Enchem o coitado com ilusões, promessas vazias, estimulam o medo através de ameaças de punição, entre outros erros. Enfim, todo tipo de atitude que é muito mais nociva do que benéfica pois nunca chega à raiz do problema. No final, acabam fazendo o contrário do que deveria ser feito, estimulando ainda mais o suicídio. E se conseguem convencer o coitado a não se matar, o fazem mais por estimulo ao medo do que por convencimento. E o coitado, mesmo desistindo de se matar, permanece em sua vida com sentimentos de medo e de revolta. Adiantou isso?

Repito mais uma vez: o suicida em potencial quer viver e viver bem. Não quer ilusões e sim a solução para os seus problemas. Espiritólicos adoram estimular o conformismo (para os outros - quem quer viver em sofrimento?) e isso é a pior  coisa a se fazer, um erro de altíssima gravidade a se tomar diante de alguém que quer se matar.

Respeito muito os suicidas. Entendo que são pessoas que chegaram aos limites do sofrimento, com graves problemas que eles não conseguem resolver nem com o mínimo de esforço. Também sei que eles prefeririam continuar vivos, mas sem os problemas que os atormentam. Não seria mais eficiente ajudá-los a resolver seus problemas do que ficar os acusando de um crime que não existe? 

Pois para mim, crime é o que os seguidores de Chico Xavier fazem com os suicidas, com acusações gravemente cruéis e recusando a ajudá-los a tirar dessa situação extremamente triste. Pois é mais fácil para eles agir dessa forma, pois o sucesso da vida de uma pessoa desesperada não é o verdadeiro interesse de um falso altruísta, muito mais preocupados em defender uma falsa e antiquada moral do que com o bem estar da coletividade. 

Se um suicida se matar após ouvir um conselho de algum espiritólico, sinto dizer que não foi suicídio e sim um assassinato, altamente qualificado, cometido culposamente por um espiritólico negligente e moralista. Este responderá pela inconsequência de seu conselho mal dado.

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