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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Alguém pode justificar de maneira lógica o mito da "extrema bondade" de Chico Xavier?

Não tem jeito. Para espíritas, "espíritas" e não espíritas, há uma unanimidade: Chico Xavier é o homem mais bondoso que esteve sobre a Terra. É um mito defendido com tanto ardor, que frequentemente o médium é colocado como exemplo máximo de caridade e amor ao próximo.

Mesmo que admitamos que ele foi bom, porque essa mania de considerá-lo como exemplo máximo e puro de amor ao próximo? Isso é fanatismo e falta de noção do que realmente significa o sentido de altruísmo.

Faltou fazer algumas perguntas:
- Que tipo de caridade fez o médium para merecer ser classificado como "bondade absoluta"?
- A caridade dele transformou a sociedade ou é mais um conjunto de paliativos a "confortar" miseráveis?
- Será que ele não fez a caridade de modo errado?
- E sobre seus livros cheios de erros? Como considerar o "máximo de bondade" se o bom senso sabe que erros poderem gerar danos, sendo isso um mal praticado, mesmo sem dolo?
- Como um ser "extremamente bom" pode ser tolo e um tanto ignorante, permitindo ser manipulado e deixando publicar e difundir bobagens que a lógica não permite ser possível?
- E as comunicações recebidas? Não seria mais caridoso verificar a sua autenticidade do difundir imediatamente?

Eu particularmente conheço muita gente muito mais altruísta que o mitológico médium e - pasmem! - a maioria fora de qualquer religião, estando boa parte destes nos meios científicos, meios solenemente ignorados pelas massas populares e que ninguém se lembra que existe um forte sentimento de altruísmo entre os intelectuais e cientistas.

E se Chico Xavier é o "máximo em caridade", me expliquem porque ele foi responsável pelo grande travamento da evolução espiritual do Brasil, já que seus erros contribuíram e muito para esse igrejismo (Xavier, nasceu, viveu e morreu católico praticante) que mantém tudo como sempre esteve há mais de 80 anos? Impedir os outros de raciocinar e questionar é caridade? É dando sopinha para pobres que iremos mudar o mundo? Ora, tenham bom senso!

Não gosto de ver o médium citado como exemplo de bondade. Essa bondade estereotipada e paliativa é praticada há anos e não tem melhorado em nada a sociedade como um todo, que se mantém injusta, exigente, excludente e gananciosa, como sempre esteve. Os jovens de hoje repetem os mesmos erros de seus pais, avós, tataravós, nada colaborando para a melhoria real do planeta.

O médium inclusive não foi 100% altruísta. Não se ofereceu para ser doador de órgãos, difundiu ideias sem observar as consequências, se deixou manipular por pessoas e espíritos, sustentando financeiramente a FEB, abrindo mão da própria saúde para agradar a um perverso obsessor que queria lhe matar. Como um tipo desse pode ser um exemplo maior de caridade?

O que o "imensamente bondoso" Chico Xavier conseguiu?: foi adiar a evolução do planeta para mais de 3000 anos, trancafiando toda a humanidade num abismo de provas e expiação, provando de uma vez por todas que esses papos de "Nova Era" e de "Regeneração" fazem parte de uma fraude a enganar fiéis e transformar o Espiritismo nesse neocatolicismo enrustido que só serve para dar dinheiro a diretores de centros e de associações filiadas ou não à FEB, uma entidade hipócrita que lucra muito ensinando o falso altruísmo, aquele que não muda nada, não melhora nada. É como um calmante para aliviar a dor que nunca passa.

A sociedade só avançará se Chico Xavier for esquecido

Xavier deve ser arrancado de uma vez por todas do Espiritismo, já que ele nunca foi espírita de fato, lançando mão de enxertar muitos aspectos de sua verdadeira fé, a católica, claramente negados pelo verdadeiro Espiritismo.

E isso nada tem de ofensivo. Temos que ser duros com quem é mole. Não podemos mais aceitar ingenuidades disfarçadas de "ciência espírita" difundidas à exaustão. Esses erros com absoluta certeza tem gerado um grande travamento espiritual, impedindo os seguidores de questionar e raciocinar com responsabilidade. O Espiritismo não precisa de Chico Xavier e estaria bem melhor se ele nunca tivesse se envolvido com a doutrina, ficando quietinho, isolado no seu tão adorado Catolicismo.

Mas o mito que ronda o médium causa comoção até mesmo em quem o contesta. Como se Xavier fosse um menininho que invade uma reunião de intelectuais e começa a brincar, fazendo com que os intelectuais da ocasião ficassem apaixonados pelo menininho e desistissem da reunião séria para ficarem se entretendo com os joguinhos pueris do tal menino. Vamos parar com isso, pois brincadeira tem hora!

Xavier definitivamente não é o melhor exemplo de bondade. Foi bom, sim, mas na medida exata de qualquer mortal. Mas a sua bondade não transformou, não melhorou de fato nenhuma vida, servindo apenas de anestesia para a dor que ninguém se esforça em acabar. A dor de vivermos cegamente irracionais, acreditando em tudo que nos dizem, deixando tudo como sempre esteve.

A verdadeira caridade é esquecer Chico Xavier e sair a procura de outro exemplo de amor ao próximo. Um amor que possa realmente transformar, mudar as mentes e trazer melhorias reais para que todos, sem exceção possam ter acesso a uma qualidade de vida realmente digna, permanente e sem paliativos.

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