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domingo, 21 de abril de 2013

Kardecismo sem Kardec

Os espiritólicos adoram puxar o saco de Kardec. Citam seu nome, vendem seus livros, comemoram datas e - absurdo! - colocam a figura do professor francês em lendas absurdas que mais parecem histórias para fazer criança dormir. Tudo isso sem pesquisar e analisar seriamente as obras kardecianas. Certamente, Kardec reprova esse puxa-saquismo e ainda mais a colocação de seu nome em teses absurdas.

Porque os supostos espíritas brasileiros adoram se rotular "kardecistas" se tudo o que eles defendem é facilmente negado por Kardec nas obras que escreveu? O Espiritismo brasileiro, talvez seguindo a tradição católica e também carnavalesca do povo, inseriu um monte de fantasias que parecem mais ter saídas de contos de fada dos mais infantis. 

Essas fantasias tem servido para desviar o foco e atrasar a evolução da humanidade e tem se mostrado eficiente na satisfação de espíritos inferiores, sobretudo os católicos, já que temem o desenvolvimento intelectual que faria mudanças radicais, eliminando as injustiças que favorecem a poucos poderosos.

Apesar de puxarem o saco do mestre lionês, os brasileiros preferem seguir as (des)orientações de um pacto médium mineiro, manobrado pela FEB e que ganhou uma falsa reputação que o faz ser ouvido cegamente pelos seus seguidores, inserindo igrejismo naquilo que deveria ser ciência e enganando a todos com falsas promessas de evolução da humanidade, bem mais fantasiosa e rápida (??!!) do que naturalmente deveria ser.

Com Chico Xavier, o Espiritismo virou um desfile de absurdos, de lendas impossíveis de ser realizadas, de dogmatismo tão alienado e alienante que os das outras religiões. Arrancou violentamente o caráter científico que havia nos tempos kardecianos, fazendo sobrar apenas o nome, que serve para dar credibilidade a um monte de absurdos irracionais difundidos insistentemente em palestras e livros por todo o país.

Com o foco totalmente desviado para o poosto do que queria Kardec, o Espiritismo brasileiro segue ainda forte na "missão" de alienar as massas, dando credibilidade a espíritos mentirosos que, disfarçados de "sãbios" dominam seus seguidores como verdadeiros pastores, tratando-os como meros carneiros passivos que simplesmente se limitam a obedecer as suas ordens.

E finalmente os brasileiros conseguem o que deveria ser impossível: um Kardecismo sem Kardec, totalmente contrário ao que foi pesquisado exaustivamente pelo professor, na França do século XIX. As suas conclusões racionais foram hoje trocadas por um monte de fantasias imbecis que travam a evolução sobretudo intelectual dos espíritas brasileiros, mantendo todas as injustiças e erros que estamos cansados de ver em nosso cotidiano, resultantes de nosso atrofiado senso moral e mais ainda atrofiada capacidade de raciocínio.

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