Os defensores da utilização de músicas em reuniões espíritas argumentam que as músicas servem para atrair a atenção de espíritos superiores. Sinceramente é uma tese vazia, que confere mais com a opinião pessoal de quem defende do que a confirmação de um fato.
Sabemos que existe uma imensidão de níveis de evolução por parte dos espíritos. Se lembrarmos que a trajetória de um espírito é totalmente diferente a de um outro, vamos perceber que cada um evolui a sua maneira, evoluindo apenas em alguns aspectos em detrimento de outros, É assim com todo mundo na caminhada evolutiva.
E os espíritos que se manifestam em cetros, é a mesma coisa. Achar que todos que mandam as suas mensagens são evoluídos, é desconhecer como ocorre a caminhada evolutiva dos espíritos, encarnados ou não.
O que se sabe é que existe a lei de atração, onde os espíritos só se manifestam em situações afins e em ambientes ou pessoas que estiverem na mesma sintonia. Isso é fato e não pode ser contestado.
O que significa que, cantando uma musiquinha medíocre, que tenha uma letrinha malfeita que fala sobre paz, amor e esperança, com bastante pieguice, nunca vai se atrair um espírito racional, exigente, que gosta de pesquisas e assuntos de seriedade. Vai na verdade atrair um espírito que está mais de acordo com a música tocada e a sintonia emanada por esta. Música piegas sempre vai atrair espírito piegas.
Vamos parar de achar que cantando músicas em reuniões espíritas vamos atrair espíritos superiores. Só se colocarmos uma orquestra sinfônica ou no mínimo um quarteto de cordas para tocar musicas eruditas, de preferência dos grandes compositores consagrados.
Nunca podemos esquecer que os espíritos atraídos pelas músicas serão do mesmo nível das mesmas que estarão sendo tocadas, Se estas músicas priorizarem a pieguice, só atrairão espíritos piegas, que negligenciam o raciocínio, exclusivizando a emotividade pura.
Qualquer cançãozinha besta sobre amor e esperança só vai atrair espiritos bestas que acham que amor e esperança é tudo e que "raciocínio é perda de tempo". Numa doutrina surgida através do raciocínio, perda de tempo mesmo é priorizar pieguices que não ajudam a evoluir nada, ninguém e nem coisa nenhuma.
Lembrando que o máximo que estas músicas conseguem fazer é relaxar os frequentadores de um centro, com o efeito de um calmante, fazendo-os esquecer por alguns minutos dos problemas do cotidiano.
Lembrando que o máximo que estas músicas conseguem fazer é relaxar os frequentadores de um centro, com o efeito de um calmante, fazendo-os esquecer por alguns minutos dos problemas do cotidiano.
Espiritismo não segue rituais. Exigir que músicas sejam tocadas em reuniões como algo indispensável, é impor um ritual que só combina com as religiões dogmáticas que pretendem impor a aceitação de absurdos como se fossem as verdades inquestionáveis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.