André Luiz: tão real quanto um duende

O Espiritolicismo ainda insiste em encher a bola desse obsessor e farsante que atende pelo nome de "André Luiz", mas que evidências mostram que ele nunca existiu. Nada se sabe sobre ele, se é um espírito obsessor que se manifestou como tal ou é uma invenção de Chico Xavier. A saber:

- "André Luiz" é o nome de um dos irmãos de Chico Xavier.

- A famosa imagem do suposto espírito saiu da imaginação de Xavier.

- "Nosso Lar" é uma obra de ficção.

- As características de "André Luiz" batem exatamente com as características de espírito mistificador citadas na obre O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec.

Tendo em mãos estes fatos, porque ainda endeusar este farsante que nem bem sabemos de que se trata?

Simples. Esse Espiritismo que está aí, na verdade é uma Catolicismo modernoso e enrustido como tal. Como Catolicismo enrustido, necessita de seus "santos" e o "André Luiz" (as aspas são propositais) se encaixa perfeitamente no perfil de santo para os católicos que não querem se assumir.

E porque tachar o picareta de cientista? Quem é realmente entendido de ciência sabe muito bem que "André Luiz", como tal, era um espírito charlatão (isso se as teses em seus livros não forem invenção de Chico Xavier). "André Luiz" adorava falar sobre o que não sabia e falava muito. Precisava enganar os fiéis com falsa erudição, se aproveitando da fé cega e da ignorância alheia.

Mas pesquisado, contestado e analisado, "André Luiz", finalmente desmascarado, nada pode fazer. Isso se ele realmente existir, pois há fortes indícios de que não passa de um personagem fictício ou de um obsessor qualquer ou ainda de um alter ego de Emmanuel, o velho jesuíta "da  Nóbrega" que retornou para atazanar.

Essa revista que ilustra a foto desta postagem foi lançada recentemente. É uma revista ingênua. Faz o pior do que outras religiões, travestindo de "ciência" o que não passa de mera fantasia.

Bem provável que "André Luiz" seja tão real quanto um duende. Talvez até tenha sido um (rsrsrs). Até mesmo sua evolução espiritual - conforme narrada em sua pseudo-biografia, "Nosso Lar" - é estranha, pois de cidadão promíscuo se tornou a homem santo em pouquíssimo tempo (tipo pá-pum), sem passar para atingir isso, por uma encarnação. Surreal.

Mas falando sério, temos que ignorar todo e qualquer tipo de espírito mistificador. Os bons conselhos dados por eles não passam de meras iscas para seduzir pessoas a aceitarem as bobagens inseridas para impedir o desenvolvimento intelectual da coletividade e manter as coisas como estão.

Quem é responsável não precisa desses conselhos. Pensamento firme e ação é que são necessários para que possamos nos evoluir e nos livrar das influências de picaretas do além ou de seres fictícios criados por médiuns sem a menor responsabilidade intelectual.

Em suma: esqueçam "André Luiz". A evolução espiritual do planeta não precisa dele e de suas ilusões.